Acompanho a obra de Amandos Sell a cerca de 30 anos e que em sua essência reflete a pureza latente dele, uma visão romântica de instantes em sua vida e de seu entorno, passado e presente vividos numa atmosfera de sonho. Como toda pintura ingênua ( na tradição do espírito naif) não ocorrem conflitos, as cores são irreais, nos primeiros tempos para mim mais autênticas por estarem afastadas do mercantilismo da arte, buscou no entanto caminhos e soluções plásticas, criou seu repertório e hoje pode se orgulhar do legado que construiu em cinquenta anos de arte em terras catarinenses.
Walter de Queiroz Guerreiro
Crítico de Arte