O Pedro chegou a fazer 4 sessões por dia para tratar a depressão e evitar o suicídio. Os nomes destes personagens acima são fictícios, mas – infelizmente – as histórias de cada um são dramas da vida real e foram relatadas dentro de um consultório em Joinville.
Pesquisa recente feita pela Universidade Federal de Pelotas (RS), em parceria com a Vital Strategies, revelou que entre as pessoas que já tiveram depressão o número de casos subiu de 9,6% – antes da pandemia – para 13,5% no primeiro semestre em 2022.
Estimativa feita pela Associação Brasileira de Psiquiatria aponta que um quarto da população tem ou terá algum tipo de depressão ao longo da vida. O problema é que cada vez mais crianças e jovens estão adoecendo e, em uma velocidade preocupante.
Um estudo publicado na eClinicalMedicine revela que já foram identificados 203 sintomas associados à Covid de longa duração. Estima-se que as sequelas da doença a longo prazo terão um impacto substancial na saúde pública.No caso dos menores de idade a principal queixa está relacionada a ansiedade e depressão, e em alguns casos, provocados por perdas de ente queridos.
Em seguida vem a TDH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), o desequilíbrio e a consequente falta de como lidar com as emoções do dia-a-dia.
Não bastasse isso, a sociedade está com uma geração mais frágil e mais problemática – do ponto de vista mental – e os pais e responsáveis não percebem a importância de se fazer mais presentes na vida dos filhos.“Os pais deveriam entender de gente, de como funciona o cérebro humano. Esse pai, essa mãe que passa o dia inteiro fora de casa, correndo atrás da sobrevivência, deixando os filhos sozinho, às vezes, começam a criar uma redoma de vidro. Essa criança vai crescendo com medo de errar. Tenho casos aqui de adolescente que tentou se matar por não aceitar o erro. Como tenho o de uma moça, também, que não queria mais sair de casa para fazer faculdade, diz.”
Karla lembra ainda que é preciso uma relação mais próxima e duradoura para identificar – o mais cedo possível – os distúrbios que atrapalham a qualidade de vida dos filhos. Segundo ela, atualmente está faltando intimidade – o que pode acarretar problemas – não apenas de saúde para as famílias.
Outro desafio é evitar transferir a responsabilidade da criação dos filhos para um celular. Quando não há uma conversa, geralmente, existe um equipamento eletrônico no meio da relação familiar.
Já funciona na Europa e atualmente está se expandindo no Brasil. O paciente chega na clínica, relata as queixas e sintomas, conversa com a especialista e vai para uma sala. Enquanto assiste a um filme o cérebro vai recebendo estímulos para funcionar na forma que deve, através de elétrodos.
Não tem choque e não é invasivo. Na prática é uma técnica para dar feedback do cérebro para o paciente, que pode acompanhar todo o processo desde a colocação de pequenos sensores no couro cabeludo. Estes sensores terão a função de captar as ondas cerebrais. Feita essa etapa vem o diagnóstico que sai em até 24h. “Faço a análise e digo: a questão da depressão do teu filho ou filha está nessa região aqui. Nesse processo vejo se tem trauma, se tem distúrbios e vou traçando as características dessa pessoa. Depois, baseado no exame, digo quantas sessões são necessárias”, explica Karla.
Foi o que aconteceu com Rodrigo Francisco Borges, que sofria de ansiedade e sentia na pele os efeitos da doença. Segundo ele, os sintomas comprometiam a vida pessoal e profissional do gerente de tecnologia de uma empresa em Joinville.
Hoje consigo me organizar, os pensamentos fluem naturalmente e mudou radicalmente o que eu era para o que sou. Super recomendo. É uma terapia sem dor, sem medicamentos. Vale cada centavo”, comemora.
Há casos de pacientes que apresentaram melhoras já nas primeiras quatro sessões e puderam assim voltar a rotina de forma normal e saudável. A técnica de treinamento cerebral é usada para o tratamento de depressão, insônia, convulsões, ansiedade, transtorno do espectro do autismo, paralisia cerebral, entre outras.
Karla é psicanalista, especialista em funcionamento e agilização do cérebro para mudança de comportamento e alta performance. Tem especialização na área e uma longa experiência em lidar e entender pessoas para que possam ter uma melhor qualidade de vida.
Mais informações sobre a Clínica podem ser obtidas pelos telefones (47) 3030.2026 / 9.9773.4917.